Conhecendo e Convivendo com Enchentes

5. Os estudos para resolver as enchentes em União da Vitória foram revisados

12/08/2012 20:08

As alternativas potenciais de controle de enchentes são, em geral classificadas em estruturais (quando o homem modifica o rio) e não estruturais, quando o homem convive com rio. No caso do rio Iguaçu as medidas estruturais potenciais são:

 

1. Reservatório de contenção de enchentes;

2. Modificação no leito do rio Iguaçu;

3. Construção de dique de proteção.

 

Esses elementos foram analisados e discutidos dentro do estudo apresentado pela JICA (1995). Desse estudo resultou apenas a alternativa da construção do dique de proteção, sujeita a estudos posteriores de viabilidade técnica.

As medidas não-estruturais potenciais para a cidade são as seguintes:

 

1. Zoneamento de áreas de inundação;

2. Relocação para áreas de baixo risco;

3. Seguro contra enchentes;

4. Proteções localizadas;

5. Previsão em tempo real ou de curto prazo.

 

O zoneamento contém as recomendações quanto ao uso do solo, a manutenção e relocação de ocupações existentes. O seguro de inundações é praticamente inexistente no Brasil e depende, também, de uma ação governamental. As proteções localizadas são viáveis, de acordo com o investimento existente e o custo de proteção individual, que deve ser analisado caso a caso, de acordo com o interesse do proprietário. A previsão em tempo real ou de curto prazo é realizada pela ANEEL e COPEL, através do posto de União da Vitória. No entanto, esse processo está sendo melhorado com a operacionalização do SIMEPAR. No estudo realizado pela JICA (1995) as alternativas analisadas combinaram medidas estruturais e não estruturais.

 

Em 1997 TUCCI, VILLANUEVA analisaram a questão da influência das pontes e da curvada ressaca. Também sugeriram o zoneamento como medida inicial para diminuir o problema das enchentes . Elaboraram um mapa de inundação para orientar a ocupação e planejar o uso do solo.

Recomendaram a organização de um sistema de previsão e aleita, das defesas civis e a instituição de um seguro contra enchentes para as áreas sem proteção.

 

A SEC-CORPRERI (Sociedade de Estudos Contemporâneos - Comissão Regional Permanente de Prevenção Contra Enchentes do Rio Iguaçu) considerou a possibilidade de se buscar a proteção da população e da cidade através do reassentamento, relocação de residentes e benfeitorias, até a cota 746,50m (mesma cota onde o dique seria construído) e, adequação das construções até a cota 750,00m.

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