Principais Acontecimentos

 

Em 1877, a localidade passou à Freguesia de União da Vitória. Antônio de Castilho foi o primeiro sapateiro da cidade, bem como o primeiro oleiro, pois fabricou, com o barro da barranca do rio, as primeiras telhas da cidade.

Na época, onde hoje é a rua Prudente de Moraes, havia um riacho com um monjolo. Mais tarde o riacho foi drenado dando lugar à rua. O primeiro cemitério ficava num terreno onde está hoje a Matriz de Porto União, o prédio dos escoteiros e o Hospital São Bráz (lado esquerdo). Este cemitério, devido à expansão da cidade, foi abandonado no ano de 1925.


Em junho de 1880, chegou de Palmas, o Coronel Amazonas Araújo de Marcondes, que comprou a fazenda Passo do Iguaçu (hoje Distrito de São Cristóvão) e dedicou-se a explorar o ramo comercial de importador de sal. Em 1881, iniciou a navegação a vapor, pelo Rio Iguaçu, transportando mercadorias e gente. O primeiro vapor chamou-se O Cruzeiro.


Nesta época, moravam na freguesia de União da Vitória as seguintes pessoas: Generoso Silva, Bento Gomes, Manoel Estácio, Domingos de Ramos, Joaquim Marques, José Sapateiro, Manoel França, João Caetano, Evaristo e Cândido Maia, Leopoldina Medeiros, Porfírio Moreira, Felicíssimo Ferreira, Barbosinha Joaquim Amaro, Antônio Moreira, Antônio Belo, Damaso da Silveira, Manoel Eufrásio, Manoel do Amaral, Salvador Jorge, João Pereira de Lima e Manoel de Oliveira, o primeiro encarregado de fazer a travessia do Iguaçu.


O Coronel Amazonas de Araújo Marcondes foi o pioneiro da civilização e o iniciador da colonização estrangeira nesta freguesia. Em 1881 trouxe os primeiros colonos estrangeiros, vinte e quatro, na maioria alemães. Em 1882 foi criada a Paróquia Sagrado Coração de Jesus, ficando famosas as festas de Sinhana Bita (Ana Pereira de Maia Bita), que eram realizadas numa capelinha de madeira, no Tocos (Bairro São Pedro), com foguetório, rezas, danças, terminando, quase sempre, em brigas violentas.


No ano de 1884 foi iniciada a construção da estratégica estrada para Palmas, sob a responsabilidade do engenheiro Capitão Belarmino Furtado de Mendonça Lobo.

Nesse mesmo ano chegou, pelo Vapor Cruzeiro, a primeira caldeira para a montagem da primeira serraria da cidade. Instalaram-se o primeiro hotel e o correio local.


Em 1885, a travessia para o passo (Distrito de São Cristóvão) já era feita de balsa, conduzida por Eduardo Teixeira, o primeiro balseiro. Em 1890, a freguesia de União da Vitória foi elevada à categoria, de Vila, pelo Decreto n.° 55, e criada a Intendência Municipal. No ano seguinte, 1891, foi criado o Juízo de Paz da Vila, jurisdicionado à Comarca de Palmas, sob, a responsabilidade do Capitão Napoleão Marcondes de França, o seu primeiro titular.


Os primeiros imigrantes, poloneses, ucranianos, austríacos e russos, chegaram em 1891 e se dedicaram à agricultura. Em 1895, os índios botocudos atacaram os moradores da Fazenda Pintado. No ano seguinte, 1896, foi registrada a passagem do Monge João Maria. Os italianos chegaram em 1897. O Bispo de Curitiba, D. José de Camargo Barros, o primeiro do Paraná, visitou União da Vitória em 1898. Em 1901 foi criado o Termo Municipal de União da Vitória e o Juízo de Paz foi elevado a termos Judiciários. O primeiro Juiz foi o Bacharel Antônio Concio de Medeiros Cruz que, em 1902, presidiu a primeira sessão do Tribunal do Júri.


Em 1905 foi criado o Seminário "Rebate". Os índios, em 1906, atacaram Timbó. Em 1908, foi criada a Comarca de Porto União da Vitória, cujo Juiz era o Dr. Albano Drumond dos Reis. O Presidente da República, Dr. Afonso Pena, passou por União da Vitória em 1909.

Em 1910 foi fundado o Seminário "Missões" e instalou-se na cidade a Junta Governativa do Estado das Missões. Missões era denominação da região disputada entre a Argentina e o Brasil, compreendendo a faixa das terras entre os Rios Chapecó e Chopin.


Em 1912, desenvolveram os Conflitos do Contestado, chegando a União da Vitória o regimento de segurança do Paraná, sob o comando do Coronel João Gualberto Gomes de Sá. Os conflitos prolongaram-se até 1916, quando foi estabelecido um acordo entre Paraná e Santa Catarina, para a solução da questão de limites. Em 1917, Santa Catarina tomou posse das suas terras, conforme o acordo firmado.

 

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01/06/2013 12:06